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QUEM SOU EU?
(3) EXPERIMENTO PARA SEPARAR 'MEU' E 'EU'
PERCEPÇÃO DOS RESULTADOS DO EU VERDADEIRO NA SEPARAÇÃO DO ’MEU’
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Questionador: Dada qual é a técnica ou método para que eu possa vir a conhecer o meu verdadeiro Eu Real?
Dadashri: 'Eu' é a forma elementar (vastu svaroop) e 'meu' é uma forma circunstancial (sanyogi svaroop). A forma circunstancial e a forma elementar estão sempre separadas. 'Eu' é a forma elementar natural.
'Eu' mais meu é ego maya (Ilusão), ' Eu' menos 'meu' é Deus. Tudo o que se insere em 'meu' é uma ilusão. 'Meu' é tudo maya. 'Meu' está preenchido com todas as variedades de maya. No momento em que você diz 'meu', você está sob a influência de maya. Sempre que você diz 'Meu', você se apega ao que quer que você se refira como 'meu'. O 'Eu', portanto, se anexa ao 'meu'. 'Meu' não pode se anexar ao 'Eu'. 'Meu' é relativo ao 'Eu real'.
'Eu' é a única forma independente. Tudo o que se insere em 'Meu' é estranho e não relacionado com o Eu verdadeiro.
O corpo pudgal- fluxocósmico de entrada (puran) e saída (galan) também se insere em 'Meu'. No mundo relativo você tem que dizer, "Meu", ou "Isto é meu." Mas por dentro, a sua compreensão interna deve ser: "Isto não é realmente meu." Quando uma pessoa alcança esse entendimento, nada a incomoda. Não há nada de errado em falar desta maneira, mas por dentro a pessoa deve decidir o que realmente lhe pertence. Se um policial faz uma investigação em sua casa e pergunta de quem é a casa, você terá que dizer: “É minha casa", mas por dentro de você deve ter um entendimento de que ela não é realmente sua. É a compreensão interior que faz a diferença. O verdadeiro 'Eu' não tem posses.