Book Title: Pratikraman
Author(s): Dada Bhagwan
Publisher: Dada Bhagwan Aradhana Trust

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Page 119
________________ 106 Pratikraman Quando você faz pratikraman para a pessoa contra quem você agiu errado, você sabe a qual eu naquela pessoa você está se referindo? Você não está fazendo pratikraman para o eu relativo, mas para a Alma pura. Você está fazendo pratikraman e pedindo perdão por causa da transgressão que cometeu contra essa pessoa na presença da sua Alma pura. Portanto, você está pedindo perdão à Alma pura. Depois disso, você não está preocupado com seu eu relativo. Pratikraman é feito pelo ego, mas é pragnya que solicita ao ego que faça pratikraman. A mais sutil das faltas (dentro A.M. Patel) não escapa à minha observação. Nenhum entre vocês pode dizer que essas falhas estão ocorrendo, porque elas não são visíveis. Interlocutor: Você pode também ver nossas faltas ? Dadashri: Sim, eu posso ver todos elas, mas eu não estou preocupado com essas faltas. Eu estou instantaneamente ciente delas, mas a minha visão é dirigida para a sua Alma pura. Minha visão nunca está focada nos efeitos que se desdobram de seu karma. Estou ciente das faltas de todos, mas elas não têm nenhum efeito sobre mim. Mesmo aqueles que são merecedores de uma punição por seu karma também são dignos do meu perdão. Este perdão é espontâneo e natural; a pessoa não tem que me pedir. As pessoas se tornam puras onde haja perdão espontâneo. Onde as pessoas são obrigadas a pedir perdão, é o verdadeiro lugar onde a pessoa se torna impura, porque egos estão envolvidos. Onde o perdão é espontâneo, tudo se torna puro. Enquanto existe naturalidade dentro de mim, não é necessário nenhum pratikraman. Isto também se aplicaria a

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